Quem é quem – Mundial de Endurance 2014: classe LMP1

RIO DE JANEIRO – A cereja do bolo do Mundial de Endurance (WEC) não podia faltar. Faltando poucas horas para os primeiros treinos livres das 6 Horas de Silverstone, o blog traz a apresentação das equipes que tomam parte da principal categoria, a LMP1.

Neste ano, os principais protótipos estão divididos em duas subcategorias dentro da mesma competição. Os LMP1-H (Hybrid) são os carros oficiais de fábrica dotados de ERS (Energy Recovering System). E desta vez, Audi e Toyota não estão sozinhas. A Porsche chega com um modelo dotado de motor 2 litros e quatro cilindros em linha, com turbocompressor – prometendo incomodar muito os compatriotas e aos japoneses. Os resultados do The Prologue, em Paul Ricard, mostram isso.

Em contrapartida, os carros sem ligação com times oficias de fábrica e/ou sem sistemas híbridos formam a LMP1-L (Light). Basicamente, a disputa acontecerá entre a Rebellion Racing e a Lotus, mas pelo menos em Silverstone esse confronto não vai acontecer. Além do Lotus T129 não estar ainda pronto, a Rebellion sequer estreará o novo carro, o R-One, o que acontecerá apenas em Spa, na 2ª etapa.

Fiquem de olho no carro #1 da Audi. Nele estará o brasileiro Lucas Di Grassi, que sonha em repetir o feito de Raul Boesel, até hoje o único brasileiro campeão mundial de Endurance, há 27 anos. Capacidade e condições para tanto, Lucas tem. Afinal de contas, ele será o substituto de Allan McNish, que se aposentou ao fim da última temporada.

Eis as equipes da LMP1:

AUDI SPORT TEAM JOEST
Sede: Wald-Michelbach, Alemanha
Chefe de equipe: Ralf Jüttner
Diretor técnico: Christian Reinke
Carro: Audi R18 e-tron quattro
Motor: Audi 4 litros V6 turbodiesel
Transmissão: Audi sequencial de 7 marchas
Pneus: Michelin
Pilotos: Tom Kristensen/Loïc Duval/Lucas Di Grassi (#1) e Marcel Fässler/Bénoit Tréluyer/Andre Lotterer (#2)

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O nome do carro continua o mesmo. Mas este Audi R18 e-tron quattro é muito diferente do modelo de 2013. Uma série de mudanças foram implementadas para o protótipo do construtor alemão se encaixar dentro do novo regulamento técnico. Com 45 kg a menos, o novo e-tron quattro recebeu incrementos de aerodinâmica e mecânica, agora com um motor de 4 litros de capacidade cúbica. Entretanto, os alemães tiveram problemas com o ERS-H (Energy Recovery System-Heat), que aproveitaria a energia térmica dos exaustores internos para acionar uma espécie de turboelétrico, oferecendo mais potência e o projeto teve que ser abortado. Apenas o sistema flywheel que dá tração às rodas dianteiras continua a bordo deste carro.

Por ter um modelo movido a diesel, a Audi preferiu começar na categoria 2MJ de equivalência de tecnologia, o que pode lhe custar caro no começo. Vamos ver quais serão as consequências desta decisão. No mais, a equipe tem como única novidade entre os pilotos a estreia do brasileiro Lucas Di Grassi – e logo no carro #1 dos campeões Tom Kristensen e Loïc Duval.

TOYOTA RACING
Sede: Colônia, Alemanha
Chefe de equipe: Pascal Vasselon
Diretor técnico: John Litjens
Carro: Toyota TS040
Motor: Toyota THS-R 3,7 litros V8
Transmissão: Toyota-ZF sequencial de 7 marchas
Pneus: Michelin
Pilotos: Alex Wurz/Stéphane Sarrazin/Kazuki Nakajima (#7) e Nicolas Lapierre/Anthony Davidson/Sébastien Buemi (#8)

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Em menos de duas temporadas, a Toyota conseguiu algumas vitórias no WEC, mas ainda não incomodou totalmente o poderio da Audi. Para este ano, os japoneses apostam pesado num novo projeto: o chassis TS040 Hybrid atende às especificações do regulamento para a LMP1 em 2014, com um reestudo de aerodinâmica e grandes novidades mecânicas. A adoção de um sistema híbrido capaz de gerar 480 HP extras, aliado ao motor de aspiração normal com 3,7 litros V8 de 520 HP pode fazer o protótipo alcançar 1000 HP de potência – o que para os dias de hoje é um número absurdo.

Entre os pilotos, nenhuma mudança de vulto, a não ser na formação dos trios. Alex Wurz e Kazuki Nakajima agora trabalham com Stéphane Sarrazin no carro #7. O antigo parceiro deles, Nicolas Lapierre, mudou para o #8 com Anthony Davidson e Sébastien Buemi. Será interessante ver a questão do entrosamento entre as novas formações.

PORSCHE TEAM
Sede: Weissach, Alemanha
Chefe de equipe: Andreas Seidl
Diretor técnico: Alexander Hitzinger
Carro: Porsche 919 Hybrid
Motor: Porsche 2 litros V4 turbo
Transmissão: Porsche sequencial de 6 marchas
Pneus: Michelin
Pilotos: Romain Dumas/Neel Jani/Marc Lieb (#14) e Timo Bernhard/Mark Webber/Brendon Hartley (#20)

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A Porsche volta às competições de protótipos em grande estilo. Fazendo barulho, “metendo o pé na porta” e assustando as rivais Audi e Toyota. Os vários quilômetros de teste em diversas pistas, a partir do momento em que o projeto tomou forma, pelo visto não foram em vão e o novo 919 Hybrid parece ter muito mais potencial que o esperado – apesar da solução mecânica utilizada, com um propulsor de quatro cilindros em V e apenas 2 litros.

Tal opção se baseia no fato de que a Porsche introduziu dois sistemas híbridos no seu novo carro e a acoplagem não daria certo se fosse um motor com outra configuração. O desempenho na pré-temporada foi muito bom e os tempos no The Prologue, excelentes e animadores. O plantel de pilotos mescla gente da casa e algumas novidades. A grande atração é a estreia de Mark Webber no WEC, após mais de uma década na Fórmula 1. Outras boas aquisições foram o velocíssimo Brendon Hartley e o eficiente Neel Jani. É uma equipe que, contando ainda com Romain Dumas, Timo Bernhard e Marc Lieb, promete dar muito trabalho.

LOTUS
Sede: Grëding, Alemanha
Chefe de equipe: Romulus Kolles
Diretor técnico: Paul White
Carro: Lotus T129
Motor: AER P60 V6 Biturbo
Transmissão: Ricardo sequencial de 6 marchas
Pneus: Michelin
Pilotos: Christijan Albers/James Rossiter/Thomas Holzer (#9)

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A associação Lotus-Kodewa permanece viva no WEC em 2014 apesar dos problemas envolvendo a equipe e o escritório de tecnologia ADESS AG, que pararam na justiça. Não obstante, a equipe sediada em Grëding buscou um acordo com a Audi para o uso dos motores 4 litros V8 do DTM, mas a indefinição persistiu até o fim do ano passado e o projeto do novo protótipo T129 desenhado por Paul White atrasou substancialmente por conta desta situação, contornada com um acordo costurado com a Advanced Engines Research (AER), que lançou em novembro último um motor biturbo V6 para a classe LMP1.

Como consequência, o T129 não fez nenhum teste de pré-temporada e só percorrerá suas primeiras voltas após as 6 Horas de Silverstone, buscando quilometragem para a estreia em Spa-Francorchamps. Quando entrar na pista, o carro preto terá a bordo o holandês Christijan Albers, aquele mesmo ex-Fórmula 1, ao lado de James Rossiter e Thomas Holzer.

REBELLION RACING
Sede: Derbyshire, Oriental Midlands (Inglaterra)
Chefe de equipe: Barth Hayden
Diretor técnico: Ian Smith
Carro: Rebellion R-One (Lola B12/60 em Silverstone)
Motor: Toyota RV8K 3,4 litros V8
Transmissão: Xtrac sequencial de 6 marchas
Pneus: Michelin
Pilotos: Nicolas Prost/Nick Heidfeld/Mathias Beche (#12) e Fabio Leimer/Dominik Kraihamer/Andrea Belicchi (#13)

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Para não ficar de fora da festa, a Rebellion Racing – também sem carro ainda pronto a tempo da estreia – vai para Silverstone na abertura do WEC para uma honrosa despedida do Lola B12/60 com motor Toyota. O carro, utilizado pelo time de bandeira helvética e de sede britânica, recebeu autorização especial para fazer sua despedida das pistas. Já em Spa estreia o novo carro, de visual bem mais agressivo que seu antecessor.

Sem concorrência na LMP1-L em Silverstone, a Rebellion vai aproveitar a corrida deste fim de semana para entrosar a tripulação do carro #13, na qual estarão os estreantes Fabio Leimer, Dominik Kraihamer e Andrea Belicchi. O protótipo principal do time reúne Nicolas Prost ao lado de Nick Heidfeld e Mathias Beche.

The Prologue: Audi faz os melhores tempos no sábado, mas Porsche fecha treinos na frente

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RIO DE JANEIRO – Com um público de mais de 8 mil pessoas que acorreu aos boxes do circuito de Paul Ricard, pôde se aproximar dos carros e conseguir autógrafos de todos os pilotos presentes, terminou o The Prologue do Mundial de Endurance (WEC) neste sábado. A Audi fez os melhores tempos do dia na casa de 1’43”, mas foi a Porsche que terminou os dois dias de atividades de pista com o melhor tempo, obtido por Brendon Hartley na sessão noturna.

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Hoje, os dois R18 e-tron quattro ficaram à frente na folha de tempos – cada um numa sessão. O #1 de Lucas Di Grassi/Loïc Duval/Tom Kristensen ficou em primeiro de manhã, com a marca de 1’43″017, tempo que não foi suplantado pelo 1’43″423 de Bénoit Tréluyer/Marcel Fässler/Andre Lotterer na sessão da tarde.

A Porsche ficou mesmo com o segundo tempo do sábado – 1’43″341 do #14 de Romain Dumas/Neel JaniMarc Lieb, somente três milésimos abaixo do #20 de Mark Webber/Brendon Hartley/Timo Bernhard. Os novos Toyota TS040 Hybrid acabaram com o quinto e sexto tempos do dia, com os Rebellion Lola B12/60 Toyota cravando marcas cerca de cinco segundos acima dos LMP1-Hybrid.

Entre os LMP2, Shinji Nakano acabou por estabelecer o melhor tempo dos dois dias com o Oreca 03 Nissan #23 da Millenium Racing – que nem foi à pista no dia de hoje. Os melhores tempos do sábado foram do Oreca 03 #27 da SMP Racing pela manhã e do #47 da KCMG Racing, de tarde.

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Na LMGTE-PRO, fechou à frente o Porsche 911 (991) GT3 RSR de Fréderic Makowiecki/Marco Holzer/Richard Lietz, com a marca de 1’58″041 alcançada na sexta-feira. Hoje, o #92 estabeleceu o melhor tempo do primeiro treino com 1’58″329 e depois à tarde somente dois carros andaram em Paul Ricard: o #71 da AF Corse e o #99 da Aston Martin Racing, que tem entre os pilotos o brasileiro Fernando Rees.

E na LMGTE-AM, deu Porsche na cabeça: neste sábado, os melhores tempos foram do #75 da Prospeed Competition numa sessão e do #88 da Proton Competition na outra. Mas no combinado dos dois dias, quem ficou à frente foi a Ferrari #90 da 8Star Motorsports, com a marca de 1’58″507, apenas 0″038 mais veloz que o #81 da AF Corse e o #88 da Proton.

The Prologue: Audi e Porsche dividem honras dos primeiros treinos

4d5a9263RIO DE JANEIRO – Os quase 4,6 mil km de testes efetuados em Paul Ricard deram resultado. A Porsche começa impressionando nos treinos coletivos do Campeonato Mundial de Endurance (WEC) em Paul Ricard. No chamado “The Prologue”, o novo 919 Hybrid veio forte, desbancando o Audi R18 e-tron quattro e o novo Toyota TS040 Hybrid após as duas primeiras sessões realizadas na França.

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O Porsche #20 de Timo Bernhard/Mark Webber/Brendon Hartley liderou a folha de tempos, estabelecendo a marca de 1’41″788 (média de 204,8 km/h) – um segundo inteiro abaixo do melhor tempo da primeira sessão, quando de manhã Marcel Fässler/Bénoit Tréluyer/Andre Lotterer foram os mais rápidos. O trio campeão do WEC em 2012 e vice em 2013 ainda melhorou o tempo à tarde, insuficiente porém para superar o Porsche.

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Romain Dumas/Neel Jani/Marc Lieb, no outro carro do construtor de Weissach, ficaram com a 3ª posição – 1’42″126, 0″230 abaixo do Toyota de Alex Wurz/Stéphane Sarrazin/Kazuki Nakajima, que evoluiu quase um segundo e seis décimos em relação ao primeiro treino do dia. Lucas Di Grassi/Loïc Duval/Tom Kristensen figuraram somente na quinta colocação, com a marca de 1’42″407.

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Ainda com os velhos Lola B12/60 Toyota, a Rebellion Racing foi a única a andar hoje entre os protótipos da LMP1-L, para carros não-oficiais e sem sistemas de recuperação de energia cinética. O #12 de Nicolas Prost/Nick Heidfeld/Mathias Beche ficou a pouco mais de três segundos do melhor tempo do Porsche #20. No outro carro, Fabio Leimer/Andrea Belicchi/Dominik Kraihamer não melhoraram à tarde o tempo registrado na primeira sessão – 1’46″915.

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Entre os LMP2 que compareceram a Paul Ricard, com a ausência do Strakka-Dome o plantel foi reduzido a cinco Oreca 03 e ao solitário Morgan da G-Drive Racing. O veterano japonês Shinji Nakano, inscrito no carro #23 da Millenium Racing, teve que trabalhar sozinho no The Prologue: Stefan Johansson não pôde comparecer e Mike Conway tem compromisso com a Fórmula Indy, como piloto do time de Ed Carpenter em circuitos mistos. Mesmo com os colegas de time ausentes, o ex-piloto de Fórmula 1 nas equipes Prost e Minardi marcou o melhor tempo do dia – 1’48″970.

Mesmo sem ter andado no treino da manhã, o Morgan da G-Drive Racing logo encontrou um bom ritmo à tarde e o #26 de Roman Rusinov/Olivier Pla/Julien Canal ficou com a segunda posição – 1’49″084, seguido pelo #22 de Fabién Giroix/John Martin e pelo #47 da KCMG com Richard Bradley/Matthew Howson/Tsugio Matsuda. Os dois carros da SMP Racing vieram logo após.

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Na divisão LMGTE-PRO, o Porsche #92 guiado por Marco Holzer/Fred Makowiecki/Richard Lietz registrou a melhor marca do dia com 1’58″041, poucos milésimos abaixo do melhor tempo do bólido alemão na primeira sessão do dia. A Ferrari #71 de Gianmaria Bruni/James Calado/Davide Rigon, única do time de Amato Ferrari, ficou em segundo com 1’58″277. A RAM Racing acabou com o terceiro tempo do grupo, graças ao 1’58″679 de Álvaro Parente/Matt Griffin/James Rossiter. Já o único Aston Martin inscrito na classe, para Alex MacDowall/Fernando Rees/Darryl O’Young ficou em quarto com 1’59″076. No total, o carro do time britânico completou 78 voltas ao fim das duas primeiras sessões de treinos coletivos.

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Entre os LMGTE-AM, destaque para a 8Star Motorsports, mais veloz com o tempo de 1’58″507 do carro guiado por Enzo Potolicchio/Paolo Ruberti/Gianluca Roda. O britânico Sam Bird ajudou o #81 da AF Corse, também guiado por Steve Wyatt e Michele Rugolo a ficar com o segundo tempo após os dois primeiros treinos, seguidos pelo Porsche de Klaus Bachler/Christian Ried/Khaled Al Qubaisi e pela Ferrari de Johnny Mowlem/Ben Collins/Mark Patterson.

Eis os tempos da primeira sessão, com o piloto mais rápido de cada carro

1 – Marcel Fassler (Audi R18 e-tron quattro) – Audi – 1’42″788
2 – Romain Dumas (Porsche 919 Hybrid) – Porsche – 1’42″912
3 – Timo Behrnard (Porsche 919 Hybrid) – Porsche – 1’43″260
4 – Alex Wurz (Toyota TS040 Hybrid) – Toyota – 1’43″910
5 – Tom Kristensen (Audi R18 e-tron quattro) – Audi – 1’44″164
6 – Nicolas Lapierre (Toyota TS040 Hybrid) – Toyota – 1’44″922
7 – Nick Heidfeld (Lola B12/60-Toyota) – Rebellion – 1’45″551
8 – Andrea Belicchi (Lola B12/60-Toyota) – Rebellion – 1’47″424
9 – Fabien Giroix (Oreca 03-Nissan) – Millenium – 1’49″284
10 – Nicolas Minassian (Oreca 03-Nissan) – SMP Racing – 1’50″634
11 – Viktor Shaitar (Oreca 03-Nissan) – SMP Racing – 1’50″781
12 – Tsugio Matsuda (Oreca 03-Nissan) – KCMG – 1’51″431
13 – Richard Lietz (Porsche 991) – Manthey – 1’58″060
14 – James Calado (Ferrari 458) – AF Corse – 1’58″643
15 – James Rossiter (Ferrari 458) – RAM Racing – 1’58″666
16 – Paolo Ruberti (Ferrari 458) – 8Star – 1’58″852
17 – Marco Cioci (Ferrari 458) – AF Corse – 1’58″970
18 – Steven Wyatt (Ferrari 458) – AF Corse – 1’59″053
19 – Francois Perrodo (Porsche 997) – Prospeed – 1’59″113
20 – Ben Collins (Ferrari 458) – RAM – 1’59″139
21 – Nicki Thiim (Aston Martin Vantage) – Aston Martin – 1’59″675
22 – Alex MacDowall (Aston Martin Vantage) – Aston Martin-Bamboo – 1’59″823
23 – Khaled Al Qubaisi (Porsche 991) – Proton – 2’01″149

Eis os tempos da segunda sessão:

1 – Timo Behrnard (Porsche 919 Hybrid) – Porsche – 1’41″788
2 – Andre Lotterer (Audi R18 e-tron quattro) – Audi – 1’42″73
3 – Marc Lieb (Porsche 919 Hybrid) – Porsche – 1’42″126
4 – Alex Wurz (Toyota TS040 Hybrid) – Toyota – 1’42″356
5 – Loic Duval (Audi R18 e-tron quattro) – Audi – 1’42″407
6 – Anthony Davidson (Toyota TS040 Hybrid) – Toyota – 1’43″959
7 – Nico Prost (Lola B12/60-Toyota) – Rebellion – 1’44″806
8 – Fabio Leimer (Lola B12/60-Toyota) – Rebellion – 1’46″915
9 – Shinji Nakano (Oreca 03-Nissan) – Millennium – 1’48″970
10 – Oliver Pla (Morgan-Nissan) – G-Drive Racing – 1’49″084
11 – John Martin (Oreca 03-Nissan) – Millennium – 1’49″432
12 – Matt Howson (Oreca 03-Nissan) – KCMG – 1’49″722
13 – Nicolas Minassian (Oreca 03-Nissan) – SMP – 1’49″796
14 – Kirill Ladygin (Oreca 03-Nissan) – SMP – 1’50″321
15 – Marco Holzer (Porsche 991) – Manthey – 1’58″041
16 – Davide Rigon (Ferrari 458) – AF Corse – 1’58″277
17 – Paolo Ruberti (Ferrari 458) – 8Star – 1’58″507
18 – Michele Rugolo (Ferrari 458) – AF Corse – 1’58″545
19 – Matt Griffin (Ferrari 458) – RAM – 1’58″679
20 – Klaus Bachler (Porsche 991) – Proton – 1’59″055
21 – Alex MacDowall (Aston Martin Vantage) – Aston Martin-Bamboo – 1’59″076
22 – Mark Patterson (Ferrari 458) – RAM – 1’59″258
23 – Luis Perez-Companc (Ferrari 458) – AF Corse – 1’59″419
24 – Nicki Thiim (Aston Martin Vantage) – Aston Martin – 1’59″457
25 – Emmanuel Collard (Porsche 997) – Prospeed – 1’59″573

Rebellion e Jani faturam segunda pole seguida na ALMS

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RIO DE JANEIRO – A Rebellion Racing emplaca a segunda pole position consecutiva na temporada 2013 da American Le Mans Series, graças – mais uma vez – a Neel Jani. O suíço não teve problemas para rapidamente cravar 1’13″429 e garantir a posição de honra para o Lola B12/60 Toyota número #12 que divide com o alemão Nick Heidfeld.

Esforço mesmo quem fez foi Guy Smith, a bordo do Lola B12/60 Mazda da Dyson Racing, uma equipe hoje de moral abalada pelos insucessos nas duas primeiras corridas do ano. O britânico marcou o segundo tempo do treino na última volta e conseguiu um lugar na primeira fila, desalojando da posição vice-líder o HPD ARX-03c guiado por Klaus Graf.

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Regressando às pistas após o abandono prematuro em Sebring, o Delta Wing, ainda na versão sem capota, conseguiu ficar atrás de todos os LMPC e dos LMP2. Décimo-quinto tempo geral para Andy Meyrick, apenas sete décimos à frente da pole da LMGT. Com certeza não se pode qualificar o desempenho do estranho protótipo como excelente…

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Audi sai na frente em Spa

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RIO DE JANEIRO – Com seus três protótipos R18 e-tron quattro, a Audi sai na frente da Toyota no primeiro treino livre para as 6 Horas de Spa-Francorchamps, que aconteceu no fim da madrugada aqui do Brasil. A sessão foi inteiramente dominada pelos bólidos alemães, com a versão Longtail guiada por Lucas Di Grassi comandando a classificação durante grande parte do tempo.

Porém, prevaleceu a hierarquia reinante no time de Ingolstadt e o melhor tempo foi do #1 de Marcel Fässler/Bénoit Tréluyer/Andre Lotterer, com a marca de 2’01″972, numa média superior a 206 km/h. O carro #2 de Allan McNish/Tom Kristensen/Loïc Duval ficou em segundo, batendo a marca do #3 de Lucas Di Grassi/Oliver Jarvis/Marc Gené por apenas 0″027.

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Rebellion e Jani saem na pole em Long Beach

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RIO DE JANEIRO – Na primeira experiência da Rebellion Racing num circuito de rua da American Le Mans Series, a equipe suíça que inscreveu um Lola B12/60 Toyota para todo o campeonato saiu-se muito bem: o suíço Neel Jani conquistou a pole position para o Grande Prêmio de Long Beach, 2ª etapa do campeonato que se realiza neste sábado no circuito urbano da Califórnia.

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Quem é quem, WEC – LMP1/LMP2

RIO DE JANEIRO – O blog não costuma atrasar quando o assunto é o “Quem é quem” das categorias. Mas foi difícil desta vez para reunir fotos suficientes de todo mundo do Campeonato Mundial de Endurance (WEC) e informar melhor os leitores. Então, vamos aos times das categorias de protótipos que correrão neste domingo as 6 Horas de Silverstone. Com vocês, a turma da LMP1 e também da LMP2.

Equipes da LMP1:

AUDI SPORT TEAM JOEST
Sede: Wald-Michelbach (Alemanha)
Chefe de equipe: Ralf Jüttner
Carro: Audi R18 e-tron quattro
Motor: Audi Turbodiesel 3,7 litros V6
Pneus: Michelin
Pilotos: Bénoit Tréluyer/Marcel Fässler/Andre Lotterer (#1) e Loïc Duval/Tom Kristensen/Allan McNish (#2)

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Nada mais do que favoritos. Assim a Audi entra para mais uma disputa do WEC buscando o bicampeonato da competição e mais um título das 24 Horas de Le Mans, o que se tornou uma rotina neste século. A marca alemã ganhou cinco das oito corridas do ano passado, mas após Sarthe, deitou nos louros da inédita vitória do e-tron quattro, seu modelo híbrido, e parou no desenvolvimento do bólido, deixando a Toyota ganhar terreno ao fim da temporada.

Neste ano, entram com uma nova versão do protótipo, com direito à uma configuração de asa traseira muito parecida com a apresentada pela rival japonesa em 2012. Como novidade, a estreia de Loïc Duval ao lado de Tom Kristensen e Allan McNish. O brasileiro Lucas Di Grassi, contratado como piloto oficial da fábrica, disputa três corridas além das 12 Horas de Sebring, onde foi segundo colocado.

TOYOTA RACING
Sede: Colônia (Alemanha)
Chefe de equipe: Pascal Vasselon
Carro: Toyota TS030 Hybrid
Motor: Toyota THS-R 3,4 litros V8
Pneus: Michelin
Pilotos: Alex Wurz/Nicolas Lapierre (#7) e Sébastien Buemi/Anthony Davidson/Stéphane Sarrazin (#8)

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Sombra da Audi em 2012 a partir de Le Mans, onde estrearam e lideraram, a Toyota fechou o ano em grande. Incomodou muito os alemães, com três categóricas vitórias e muitos dizem que a história do WEC na classe LMP1 poderia ter sido bem diferente se os japoneses não tivessem deixado de disputar as duas primeiras corridas. Não importa: em 2013, os comandados de Pascal Vasselon vêm com força e com dois carros. Além do primeiro, que ainda terá Kazuki Nakajima em Le Mans e outros eventos pré-selecionados, no segundo correrão Sébastien Buemi, Anthony Davidson e Stéphane Sarrazin – um trio forte. Vão incomodar de novo.

REBELLION RACING
Sede: Derbyshire, Oriental Midlands (Grã-Bretanha)
Chefe de equipe: Barth Hayden
Carro: Lola B12/60
Motor: Toyota RV8K 3,4 litros V8
Pneus: Michelin
Pilotos: Nicolas Prost/Neel Jani/Nick Heidfeld (#12) e Andrea Belicchi/Mathias Beche/Congfu Cheng (#13)

Rebellion-12

A melhor das equipes independentes no WEC resolveu dividir sua força-tarefa em 2013, com participações não só no Mundial como também na American Le Mans Series. Em vista disso, não terão dois carros no certame intercontinental o tempo todo tal como no ano passado. Até Le Mans, irão com dois bólidos e depois disto – exceto provavelmente em Austin – vão correr com um somente. O trio do #12 é o mesmo do ano passado e o #13 tem novidades: o italiano Andrea Belicchi tem agora a companhia do suíço Mathias Beche e do chinês Congfu Cheng, que já estreara pela equipe nas 6 Horas de Xangai.

STRAKKA RACING
Sede: Silverstone, Northamptonshire (Grã-Bretanha)
Chefe de equipe: Piers Phillips
Carro: HPD ARX-03c
Motor: Honda HPD-LM AR6 3,4 litros V8
Pneus: Michelin
Pilotos: Nick Leventis/Danny Watts/Jonny Kane (#21)

Strakka-21

Com a desistência da JRM Racing em disputar o WEC em 2013 por problemas financeiros, a Strakka ficou como única concorrente da Rebellion pelo troféu paralelo de melhor equipe independente da LMP1. Em relação ao ano passado, quando conseguiram pelo menos um 3º posto no Bahrein como melhor resultado, têm a seu favor uma importante mudança na parte técnica do carro, que agora usa rodas dianteiras com a mesma medida que as traseiras, o que ajuda na estabilidade em curva. No campo desportivo, tudo igual: os pilotos seguem sendo exatamente os mesmos que competiram o Mundial do ano passado.

Equipes da LMP2:

OAK RACING
Sede: Le Mans (França)
Chefe de equipe: Sebastien Philippe
Carro: Morgan LMP2
Motor: Nissan VK45DE 4,5 litros V8
Pneus: Dunlop
Pilotos: Olivier Pla/Alex Brundle/David Heinemeier-Hänsson (#24); Ricardo Gonzalez/Martin Plowman/Bertrand Baguette (#35) e Jacques Nicolet/Jean-Marc Merlin (#45)

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Concentrados neste ano apenas na classe LMP2, os franceses da OAK Racing começam o ano com força total na subdivisão de protótipos onde Jacques Nicolet inscreveu nada menos que três Morgan – pelo menos até as 24 Horas de Le Mans. A equipe dirigida por Sebastien Philippe tem um time razoavelmente forte de pilotos, com destaque para Olivier Pla no #24 e Bertrand Baguette no #35. Vários pilotos entraram no time para disputar sua primeira temporada no WEC, entre eles os britânicos Alex Brundle e Martin Plowman, e o dinamarquês David Heinemeier-Hänsson.

DELTA-ADR/G-DRIVE RACING
Sede: Silverstone, Northamptonshire (Grã-Bretanha)
Carro: Oreca 03
Motor: Nissan VK45DE 4,5 litros V8
Pneus: Dunlop
Pilotos: Antonio Pizzonia/James Walker/Tor Graves (#25) e John Martin/Roman Rusinov/Mike Conway (#26)

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A união faz a força. Se a parceria entre a HVM e a Status Grand Prix “miou” e a equipe ficou fora do WEC, o dinheiro dos russos através da Gazprom (G-Drive) ajudou na associação entre o patrocinador e a equipe Delta-ADR de Alan Docking e Simon Dowson, que entra com a parte técnica. Como novidade, a formação do time de pilotos, onde chegaram o brasileiro Antonio Pizzonia, ex-Fórmula 1, que promete contribuir com sua larga experiência em corridas internacionais e o britânico Mike Conway, de aparições recentes na Indy. Sem a presença da Starworks, campeã da LMP2 ano passado, prometem dar muito trabalho.

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Sede: Greding (Alemanha)
Chefe de equipe: Romulus Kolles
Carro: Lotus T128
Motor: Lotus (Judd HK) 3,6 litros V8
Pneus: Dunlop
Pilotos: Kevin Weeda/Christophe Bouchut/Vitantonio Liuzzi (#31) e Thomas Josef Holzer/Dominik Kraihammer/Jan Charouz (#32)

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Um carro apresentado em cima da hora, mas que tem muito potencial: este é o Lotus T128 desenvolvido para a equipe Kodewa de Romulus e Colin Kolles para a temporada 2013. A marca, que pretende construir um carro para a LMP1 no próximo ano, continua seu investimento no WEC e mantém um esquema com dois bólidos para todo o campeonato. Entre as novidades, a chegada do experiente Christophe Bouchut para ajudar no desenvolvimento do projeto, a contratação do austríaco Dominik Kraihamer e o dinheiro vindo através dos apoiadores de Jan Charouz. Veremos se dará certo.

GREAVES MOTORSPORT
Sede: Yaxley, Peterborough (Grã-Bretanha)
Chefe de equipe: Jacob Greaves
Carro: Zytek Z11SN
Motor: Nissan VK45DE 4,5 litros V8
Pneus: Dunlop
Pilotos: Tom Kimber-Smith/Michael Marsal/Chris Dyson (#41)

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Com bom retrospecto na LMP2, a Greaves Motorsport quer fazer mais uma vez um papel digno no Mundial de Endurance. Tentarão fazer o ano completo repartindo forças entre ELMS e WEC, mas não conseguiram ainda fechar o orçamento para o ano inteiro. Até Le Mans, terão fôlego e ajuda da Nissan. Em Silverstone, contam com Chris Dyson e Michael Marsal, egressos da Dyson Racing na ALMS, para auxiliar Tom Kimber-Smith, que já é mais ‘cascudo’ em relação à escuderia.

KCMG
Sede: Hong Kong
Chefe de equipe: Paul Ip
Carro: Morgan LMP2
Motor: Nissan VK45DE 4,5 litros V8
Pneus: Michelin
Pilotos: Alexandre Imperatori/Matthew Howson/Jim Ka To (#47)

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Convidada pelo ACO para a disputa das 24 Horas de Le Mans, a equipe KCMG, de Hong Kong, aproveitou a deixa para ganhar experiência e participar de algumas provas do WEC. O time chefiado por Paul Ip tem inclusive um carro inscrito na Super Formula (antiga Formula Nippon), cuja temporada começa também neste fim de semana. Entre os três escolhidos para disputar as 6 Horas de Silverstone, está o suíço Alexandre Imperatori, já radicado no Oriente há alguns anos. Seus companheiros de equipe serão o britânico Matthew Howson e o desconhecido Jim Ka To.

PECOM RACING
Sede: Piacenza (Itália)
Chefe de equipe: Luis Perez-Companc
Carro: Oreca 03
Motor: Nissan VK45DE 4,5 litros V8
Pneus: Michelin
Pilotos: Nicolas Minassian/Luis Perez-Companc/Pierre Kaffer (#49)

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A ítalo-argentina Pecom Racing, uma bandeira da AF Corse nos protótipos, quer ir além do 3º lugar na categoria LMP2 ano passado. Com chassi e motor mantidos para 2013, a única novidade diz respeito a presença dos pneus Michelin, que estão de volta à classe LMP2 após alguns anos afastados. Os pilotos são os mesmos que fecharam o WEC no time em 2012: o argentino Luis Perez-Companc, o suíço-alemão Pierre Kaffer e o francês Nicolas Minassian.

Em treino confuso, Toyota faz 1-2 para as 6 Horas de Silverstone

RIO DE JANEIRO (atualizado às 10h41) – Como dizia o velho ditado, “de boas intenções o inferno está cheio”. Não adiantou muito mudar as regras da classificação do Campeonato Mundial de Endurance (WEC), já que a confusão reinou no circuito de Silverstone durante o treino que definiu o grid para a corrida deste domingo. Se havia quem não se entendesse com o que acontecia, imagine para quem – como eu – tentou acompanhar a transmissão pelo live timing. Uma confusão só.

Some-se a isso o fato de ter chovido no intervalo dos treinos das classes LMGTE-PRO e LMGTE-AM, que andaram juntas, e dos protótipos LMP1 e LMP2, o que deixou tudo ainda mais estranho, confuso e sem sentido. Pensem bem: pode até ser ‘interessante’ para uma categoria formar seu grid pela média das quatro voltas mais rápidas – duas de cada um dos dois pilotos que agora qualificam. Mas eu confesso que já senti saudade do sistema antigo: um piloto só andando, a melhor volta de todas é a pole e estamos conversados. Só que a FIA adora complicar…

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Enfim, deixemos a confusão de lado e vamos ao que interessa: a primeira fila do grid é inteirinha da Toyota, o que não deixa de ser uma surpresa, porque nos três treinos livres os TS030 Hybrid não lideraram nenhuma das sessões. Com o tempo médio das quatro voltas na casa de 1’48″021, o carro #7 de Alex Wurz/Nicolas Lapierre vai liderar o pelotão de 31 carros neste domingo, ao lado do #8 de Sébastien Buemi/Stéphane Sarrazin/Anthony Davidson.

O Audi R18 e-tron quattro de Tom Kristensen/Allan McNish/Loïc Duval vai largar da 3ª posição, com o surpreendente Lola Toyota #12 da Rebellion Racing ao seu lado, graças a uma excelente performance de Nick Heidfeld na qualificação. Os campeões Marcel Fässler/Bénoit Tréluyer/Andre Lotterer saem da quinta colocação.

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Na LMP2, deu Delta-ADR/G-Drive Racing na cabeça: o #25 de Antonio Pizzonia/James Walker/Tor Graves ficou com a pole position, no tempo médio de 1’55″148. Em segundo ficou o Morgan LMP2 Nissan #24 de Alex Brundle/Olivier Pla/David Heinemeier-Hänsson e a terceira posição foi do Oreca #26 de Roman Rusinov/John Martin/Mike Conway (foto acima). A boa surpresa foi o desempenho dos dois Lotus T128 – quarto e quinto na divisão, surpreendendo porque o carro andou muito pouco na pré-temporada.

Entre os modelos Grã-Turismo, a Aston Martin cravou a pole para as duas classes em disputa, fazendo as honras da casa. Na LMGTE-PRO, Darren Turner e Stefan Mücke, companheiros do brasileiro Bruno Senna, foram os responsáveis pelas voltas de qualificação, pondo o #97 à frente dos outros cinco carros da divisão, com o tempo médio de 2’00″566, 11º na geral. De acordo com uma informação anterior, o Porsche #92 de Romain Dumas/Richard Lietz/Marc Lieb teria sido o segundo mais rápido no cômputo das quatro voltas mais rápidas, mas a posição pertence mesmo ao Aston #99 de Fred Makowiecki/Pedro Lamy/Paul Dalla Lana. O 3º colocado foi o outro Porsche, o #91 de Timo Bernhard/Patrick Pilet/Jörg Bergmeister.

Já na LMGTE-AM, o #96 de Jamie Campbell-Walter/Stuart Hall/Roald Goethe foi absoluto, figurando como o carro mais rápido do grupo, em dobradinha com o #95 de Christoffer Nygaard/Kristian Poulsen/Allan Simonsen. A terceira posição ficou com a Ferrari F458 #61 da AF Corse, do trio Jack Gerber/Matt Griffin/Marco Cioci, seguida da #81 da 8Star Motorsports, de Enzo Potolicchio/Rui Águas/Philipp Peter. O Corvette #50 do brasileiro Fernando Rees e seus parceiros franceses Patrick Bornhauser/Julien Canal foi o quinto colocado da divisão.

O grid de largada está aqui.

FIA WEC, testes coletivos dia #2 – Rebellion confirma liderança

RIO DE JANEIRO – O circuito de Paul Ricard viveu hoje um sábado de festa. Com visitação aberta ao público, mais de cinco mil aficionados puderam ir aos boxes e conhecer as máquinas do Mundial de Endurance (WEC) bem de pertinho. Além do contato com o público, importante para formar uma cultura automobilística do gênero, a categoria teve hoje o seu segundo dia de treinos coletivos na França.

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Para nenhuma surpresa, a Rebellion Racing confirmou hoje o melhor tempo e o predomínio diante da rival Strakka na classe “terráquea” dos LMP1. O carro #12 de Nicolas Prost/Neel Jani fechou os dois dias de testes com a melhor marca geral em 1’43″521, meio segundo abaixo do HPD ARX-03c de Nick Leventis/Danny Watts/Jonny Kane.

Na classe LMP2, os Morgan Nissan da OAK Racing riram por último diante da Delta-ADR, que fora superior na sexta-feira: melhor tempo para o #35 de Bertrand Baguette/Ricardo Gonzalez/Martin Plowman – 1’47″398, 0″191 abaixo do carro-gêmeo do time de Jacques Nicolet alinhado para Alex Brundle/Olivier Pla.

O #25 do brasileiro Antonio Pizzonia, partilhado com Tor Graves e Rodolfo Gonzalez nestes treinos coletivos, sai de Paul Ricard deixando boa impressão, apesar de enfrentar um problema de suspensão durante as atividades do sábado: com o Oreca 03 Nissan, o experiente piloto que já passou pela Fórmula 1 e está agora na Grand-Am marcou 1’47″631, terceira melhor marca da divisão e quatro décimos melhor que o #26 de Roman Rusinov/John Martin/Mike Conway – que não andou mais após o acidente de ontem.

Novidade absoluta da temporada, o Lotus T128 de Christophe Bouchut/Vitantonio Liuzzi/James Rossiter completou hoje suas primeiras voltas. E até que não foi mal, não. O novo protótipo virou 1’49″444, após apenas 30 voltas completadas neste sábado.

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Na LMGTE-PRO, vantagem para a AF Corse, que com sua única Ferrari F458 partilhada pelos titulares Gimmi Bruni/Giancarlo Fisichella/Toni Vilander/Kamui Kobayashi marcou 1’58″790 na última sessão cronometrada, sete décimos abaixo do novo Porsche 911 (991) GT3 RSR, cuja marca foi cravada de manhã, mais cedo.

E na LMGTE-AM, a AF Corse também foi superior à concorrência (pero no mucho), com o carro #61 de Jack Gerber/Matt Griffin/Marco Cioci a virar sua melhor volta em 1’59″422. A 8Star Motorsports sai dos treinos com nota positiva, pois a Ferrari #81 de cor laranja ficou a apenas 0″033 dos rivais. Em terceiro, ficou o Aston Martin #96 de Roald Goethe/Stuart Hall/Jamie Campbell-Walter.

O Corvette C6-R da Larbre Competition, onde corre o brasileiro Fernando Rees, ficou com o penúltimo tempo geral e na LMGTE-AM, com os mesmos 2’01″139 marcados no treino noturno de sexta-feira. A equipe ficou satisfeita e deu os trabalhos por encerrados.

Agora é começar a contagem regressiva: faltam 14 dias para o aguardadíssimo início da temporada de 2013 do WEC, com as 6 Horas de Silverstone. E você que lê o blog todos os dias não vai perder absolutamente nada.

FIA WEC, treinos coletivos dia #1 – Rebellion domina

RIO DE JANEIRO – Após o European Le Mans Series, entrou em ação para dois dias de ensaios a turma do FIA World Endurance Championship (WEC), no circuito de Paul Ricard. Com 20 carros presentes e dezenove andando na maioria das sessões – houve menos participantes no treino noturno – a Rebellion aproveitou-se da ausência de Audi e Toyota, que vão testar em outros circuitos, para registrar o melhor tempo do primeiro dia.

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Com o carro #12 do time helvético, Nicolas Prost e Neel Jani foram os mais velozes nas três sessões. Logo de manhã, rodaram em 1’44″862, baixando para 1’44″419 à tarde – tempo que acabou como o melhor do dia, meio segundo acima do HPD ARX-03c da Strakka Racing. O protótipo da Rebellion, inclusive, apareceu em Paul Ricard com uma nova asa traseira, idêntica a do Toyota TS030 Hybrid ano passado e que a Audi usou no carro #2 nas 12h de Sebring, há algumas semanas.

“Eu não posso dizer com certeza quanta diferença isso fez, porque Neel fez a volta mais rápida de todo o teste”, explicou Nico Prost. “Mas nós vimos os ganhos que esperavam ver na coleta de dados, o que é ótimo. Com as mudanças, o carro se portou um pouco melhor, mas ainda temos um ligeiro problema de equilíbrio”, comentou o piloto francês, filho do tetracampeão mundial de Fórmula 1 Alain Prost.

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Na LMP2, a melhor marca foi do carro #26, com o brand da marca russa G-Drive, do grupo Gazprom, guiado por Mike Conway, John Martin e Roman Rusinov, em 1’48″064. Este carro andou o tempo todo com pneus Michelin – e no segundo treino, bem no início de um stint de voltas rápidas, Rusinov bateu na Courbe des Signes. O carro ficou danificado e não regressou mais à pista – ficando de fora inclusive dos ensaios noturnos.

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O carro #25, da Delta-ADR, equipe parceira da G-Drive e da Nissan para 2013, foi ‘calçado’ com Dunlop e teve entre os pilotos o brasileiro Antonio Pizzonia, confirmado ao volante do bólido para as 6 Horas de Silverstone, dia 14 de abril. O Jungle Boy dividiu os trabalhos com o tailandês Tor Graves e o venezuelano Rodolfo Gonzalez, chamado para colaborar com o time. Foi Pizzonia quem estabeleceu o melhor tempo do carro e o segundo da LMP2, em 1’48″577, à tarde.

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No treino noturno, o Morgan LMP2 Nissan de Alex Brundle/Olivier Pla, inscrito pela escuderia francesa OAK Racing, foi o mais veloz na casa de 1’50″457, apenas 0″015 abaixo do #25 da Delta-ADR e mais de um segundo melhor que o #49 da Pecom Racing, partilhado por Luis Perez Companc/Pierre Kaffer/Nicolas Minassian.

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O paddock de Paul Ricard assistiu hoje também à primeira aparição do mais novo protótipo da classe LMP2. O Lotus T128 da equipe Kodewa, de Romulus e Colin Kölles foi uma das grandes atrações dos treinos coletivos do WEC, mas praticamente não andou.

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O velho Lola B12/80 usado no ano passado reapareceu para que a equipe pudesse dar tempo de pista aos menos experientes pilotos do lote – o estadunidense Kevin Weeda e o alemão Thomas Josef Holzer, além dos novos contratados, o austríaco Dominik Kraihamer e o tcheco Jan Charouz, que acertou hoje seu ingresso na Kodewa para toda a temporada.

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Com apenas dois carros inscritos, a LMGTE-PRO teve a estreia oficial do novo Porsche 911 (991) GT3 RSR. Após um início tímido na sessão matinal, o único carro da marca de Stuttgart mostrou a que veio na parte da tarde: o #91 revezado por Jörg Bergmeister/Patrick Pilet/Timo Bernhard ficou a milésimos da Ferrari #71 da AF Corse e no treino noturno, superou o carro do construtor italiano.

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Nos lados da AF Corse, a novidade foi Kamui Kobayashi, que também realizou hoje seus primeiros ensaios oficiais como piloto do time de Amato Ferrari no WEC. Koba já havia andado com a Ferrari F458 em Vallelunga, mas desta vez a dinâmica foi totalmente diferente. E de cara o nipônico se impressionou com a diferença entre seu carro e os protótipos.

“A primeira coisa que tenho a dizer é a grande surpresa que tive com os LMP1 – é uma grande diferença em relação à velocidade de nosso carro”, sorri. “Nos fins de semana haverá ainda mais carros nas pistas, então vamos lutar muito para gerenciar corridas com a nossa classe e menos com outras classes. Essa é a maior surpresa.”

“Treinei antes com este carro em Alcaniz e Vallelunga, mas eu gostaria de poder guiar mais algum tempo no seco. Choveu um pouco de manhã, mas depois tivemos bom tempo, o que foi uma oportunidade para ganharmos um pouco mais de consistência”, comentou.

Kobayashi não dá a mínima para as propaladas diferenças entre conduzir um monoposto e um modelo Grã-Turismo, derivado de um modelo de série.

“A condução é a mesma”, ele dá de ombros. “Você tem que se adaptar às circunstâncias. Inclusive na Fórmula 1, onde você tem que começar com tanque cheio, em torno de 140 a 150 kg de combustível e esta Ferrari carrega apenas 100 kg. Eu realmente acho que com o F-1 que você tem que se adaptar mais. Com este carro, se você quiser alterar as configurações é muito rápido. Na verdade, este carro parece mais fácil”, afiançou.

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Na LMGTE-AM, o melhor tempo foi de outra Ferrari F458, alinhada pela AF Corse e conduzida pelo irlandês Matt Griffin em sua melhor volta. Ele cravou 1’59″422 e efetivamente foi mais rápido que os dois concorrentes da divisão PRO. Esta classe viu a estreia da equipe 8Star Motorsports, do venezuelano Enzo Potolicchio, que conduziu os testes junto ao português Rui Águas e aos recém-chegados Jason Bright (que vai correr as 24h de Le Mans) e Philipp Peter (recrutado para as 6h de Silverstone). O carro laranja (foto abaixo) foi bem, ficando com o 4º tempo.

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O Corvette C6-R #50 da Larbre Competition, onde correrá o brasileiro Fernando Rees ao lado dos franceses Julien Canal e Patrick Bornhauser, completou um total de 96 voltas nas três sessões. Acabaram com o penúltimo tempo do dia, registrado na sessão noturna, em 2’01″139, mais rápido apenas que um dos Porsche 911 (997) GT3 RSR da Proton Competition, que andou com dois carros nesta sexta-feira – um deles, do European Le Mans Series.

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Com a HVM-Status GP ausente, pelo visto, os testes têm sequência amanhã com mais treinos ao longo do dia.

Rebellion anuncia formações para 2013

RIO DE JANEIRO – Melhor equipe não-oficial da classe LMP1 em 2012, a Rebellion Racing se divide em duas frentes neste ano. Vai disputar com um carro apenas a temporada completa do Campeonato Mundial de Endurance (WEC), levando o outro para a American Le Mans Series.

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Mas pelo menos até junho os helvéticos vão correr com dois protótipos em território europeu. Nas 6 Horas de Silverstone e Spa, e também nas 24 Horas de Le Mans, a Rebellion terá dois trios se revezando a bordo dos seus Lola B12/60 de motor Toyota V8 3,4 litros.

No carro #12, estarão a bordo a partir das 12 Horas de Sebring, corrida inaugural da American Le Mans Series, os pilotos Neel Jani, Nicolas Prost e Nick Heidfeld. O #13 será guiado por Andrea Belicchi, Mathias Beche e Cong Fu Cheng.

A Rebellion confirmou também que a dupla que irá disputar toda a temporada da ALMS após Sebring será formada por Neel Jani e Nick Heidfeld, aos quais deve se juntar um terceiro piloto para a Petit Le Mans. Contudo, não houve ainda uma definição quanto a quem vai disputar a partir das 6 Horas de São Paulo o restante da temporada do WEC.

Rebellion Racing define planos para WEC e ALMS

RIO DE JANEIRO – A equipe suíça Rebellion Racing finalmente definiu seus planos para a temporada 2013, onde se dividirá em duas frentes. Com seus protótipos Lola B12/60 Toyota RV8K LM, vão disputar a American Le Mans Series (ALMS) e o FIA World Endurance Championship (WEC).

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Tanto na série estadunidense quanto no certame mundial, os helvéticos vão alinhar um carro apenas em cada, para toda temporada. As 12 Horas de Sebring, corrida inaugural da ALMS em março deste ano, terão a participação de dois carros do time.

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No WEC, a Rebellion vai alinhar um segundo carro em três corridas – como já era mais ou menos previsto: Silverstone, Spa-Francorchamps e 24 Horas de Le Mans. A partir das 6 Horas de São Paulo até o fim do campeonato, marcado para o Bahrein, vão com o único carro inscrito full season.

Os pilotos já estão definidos: Neel Jani, Andrea Belicchi e Nicolas Prost continuam sob contrato com a Rebellion Racing. O quarto titular é a novidade: sai Harold Primat e entra o compatriota Mathias Beche. Nick Heidfeld, que teve longa passagem na Fórmula 1 e correu em três eventos pela equipe ano passado, vai estar presente novamente. E o chinês Cong Fu Cheng, que só correu em Xangai pelo WEC, completa o time de pilotos.

No entanto, não há ainda nenhuma definição sobre quem fará o que ao volante dos carros da Rebellion em 2013.

Rebellion confirma inscrição na ALMS e Beche para 2013

8242Rebellion13Sebring2012WEBRIO DE JANEIRO – A equipe suíça Rebellion Racing vai mesmo reforçar a classe LMP1 no último ano de existência desta divisão na American Le Mans Series em 2013. Pelo menos um dos Lola B12/60 Toyota (a equipe tem três) será visto nos Estados Unidos e Canadá durante as dez etapas que compõem o campeonato de protótipos e GTs da América do Norte.

A decisão já estava tomada, mas faltava apenas o ok final de alguns patrocinadores para que os helvéticos anunciassem a inscrição do time na ALMS na próxima temporada, onde vão rivalizar com a Muscle Milk Pickett Racing, atual campeã e com a Dyson Racing, vencedora do certame em 2011. O programa paralelo com o Mundial de Endurance (WEC) deve acontecer, mas ainda não está totalmente garantido. Rumores dizem que a Rebellion vai com dois carros só até as 24 Horas de Le Mans e depois disto, deixa de participar do campeonato organizado pela FIA e pelo Automóvel Clube do Oeste (ACO). Mas, como eu disse, são apenas rumores…

Outra novidade é a confirmação do primeiro nome que integrará a Rebellion em 2013 nas corridas de Endurance. O suíço Mathias Beche, de 26 anos, assina com seus compatriotas para andar de LMP1 ano que vem, dando adeusinho à TDS by Thiriet Racing, para a qual colaborou neste ano. Os demais pilotos serão anunciados brevemente, mas tudo indica que veremos a bordo os mesmos nomes de 2012 e talvez o alemão Nick Heidfeld regresse para fazer pelo menos as 24 Horas de Le Mans.

Ao ataque!

RIO DE JANEIRO – O sempre bem-informado jornalista John Dagys, do site do canal estadunidense Speed, confirma as intenções da Rebellion Racing em disputar não só parte da American Le Mans Series, mas de competir em todas as 10 provas do calendário da temporada 2013.

Vencedora da última edição da Petit Le Mans, em Road Atlanta, a escuderia helvética abriu com esse triunfo a possibilidade de disputar algumas corridas da ALMS, mas parece que competir na temporada completa é algo muito palpável. A Rebellion tem três chassis Lola B12/60 e usaria um dos carros para o certame estadunidense e os outros dois para o World Endurance Championship (WEC), no qual foi a melhor entre as escuderias não-oficiais, batendo Strakka e JRM Racing.

A possível entrada da Rebellion na ALMS é um alento para uma esvaziada LMP1 nos EUA, limitada desde 2011 à presença da equipe de Greg Pickett e também aos esforços da Dyson Racing. Algumas das corridas no próximo ano poderão ter até cinco carros da classe principal de protótipos, dependendo das intenções da própria Rebellion em ter dois bólidos – especialmente em Sebring – e também da Dyson.

Não é nada, não é nada…