Mais duas para Pedro Piquet

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RIO DE JANEIRO – Pedro Piquet segue a deliciosa rotina de vitórias na Fórmula 3 Brasil. O piloto da Cesário Fórmula fez muito bem o dever de casa e ganhou as duas corridas da 3ª rodada dupla disputada em Brasília, numa pista em que o pai Nelson Piquet e os irmãos Geraldo e Nelsinho também venceram noutras ocasiões e categorias.

Pole position com média de quase 200 km/h, Pedro liderou as 35 voltas da prova do sábado de forma absoluta – quase 17 segundos de avanço sobre Lukas Moraes, da escuderia PropCar, chefiada pelo Dárcio dos Santos. Mesmo largando de 13º e último, Artur Fortunato fez uma corrida espetacular e chegou em terceiro, menos de um segundo atrás de Lukas. O argentino Bruno Etman completou em quarto, seguido por Vitor Baptista, vencedor da classe Light. Raphael Raucci foi o 6º colocado, enquanto Matheus Iorio e Victor Miranda completaram o pódio na categoria dos Dallara F301.

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No domingo, o herdeiro do clã Piquet largou em 6º lugar e agiu rápido para ganhar posições. Passou a primeira volta em quarto, superou Lukas Moraes na quarta volta, ganhou a 2ª posição na nona passagem e na 13ª já era líder, ao suplantar Bruno Etman, que seria um ótimo segundo – mas acabou tendo problemas na última volta e caiu para oitavo. Vitor Baptista herdou a posição e ganhou de novo na Fórmula 3 Light, o que representa 100% de aproveitamento do piloto da Cesário nesta divisão.

Lukas Moraes e Raphael Raucci chegaram em terceiro e quarto, respectivamente, seguidos por Mauro Auricchio e Victor Miranda, que completaram o pódio da Light. A boa notícia do fim de semana, a despeito dos problemas enfrentados por alguns pilotos – Francisco Alfaya e Pedro Fortes, por exemplo, não correram – Arthur Oliveira e Fernando Croce fizeram suas estreias em Brasília.

A próxima rodada dupla será em conjunto com o Brasileiro de Marcas e a estreia da Mercedes Cup, nos dias 24 e 25 de maio, no Autódromo José Carlos Pace, em Interlagos.

Classificação do campeonato após três rodadas e 6 corridas:

Classe A

1. Pedro Piquet – 90 pontos; 2. Bruno Etman – 56; 3. Raphael Raucci – 42; 4. Artur Fortunato – 37; 5. Lukas Moraes – 36; 6. Leonardo de Souza – 22; 7. Arthur Oliveira – 5; 8. Fernando Croce – 3 pontos.

Classe Light

1. Vitor Baptista – 90 pontos; 2. Matheus Iorio – 35; 3. Mauro Auricchio – 31; 4. Victor Miranda e Alexandre Doretto – 30; 6. Matheus Leist – 24; 7. Gabriel Kenji Sena – 12; 8. Francisco Alfaya – 5 pontos.

Fotos: Bruno Terena/Vicar

Tem um buraco no meio do caminho…

10259975_10152138366277736_4439390292278740235_nRIO DE JANEIRO – Esta, meus caros leitores e leitoras, é o que dizem ser a pista de rolamento dos boxes do Autódromo Nelson Piquet, em Brasília. O mesmo que, segundo consta, dizem que receberá verba pública para uma reforma que o credencie a sediar uma prova da MotoGP.

Em tempo: tem corrida da Stock Car neste fim de semana, lá mesmo na Capital Federal, no traçado externo de 2,919 km.

Como sempre digo, parabéns aos envolvidos.

Reprodução do instagram do Rian Assis.

Fim do sonho: GP do Brasil é oficialmente retirado do calendário da MotoGP

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RIO DE JANEIRO – Vou ser chato, mas eu avisei e muitos não deram a menor pelota. Era arriscado demais apostar na volta do GP do Brasil de Motovelocidade para este ano de 2014, principalmente por ter Copa do Mundo – ainda mais em Brasília. As obras prometidas e previstas sequer saíram do papel e, como efeito, a Dorna anunciou oficialmente o que já se sabia: não teremos corrida neste ano, válida pelas classes MotoGP, Moto2 e Moto3, na data prevista – 28 de setembro.

Os organizadores confirmaram o remanejamento do GP de Aragão para a data que seria da corrida brasileira e um calendário, agora definitivo, com 18 etapas. As demais corridas permanecem do jeito como estavam e o Mundial de Motovelocidade começa no próximo dia 23 em Losail, com o noturno GP do Catar.

Eis as datas definitivas:

23 Mar – Qatar* – Doha/Losail
13 Abr – Americas – Austin
27 Abr – Argentina – Termas de Rio Hondo
04 Mai – Spain – Jerez de la Frontera
18 Mai – France – Le Mans
01 Jun – Italy – Mugello
15 Jun – Catalunya – Barcelona-Catalunya
28 Jun – Netherlands** – TT Assen
13 Jul – Germany – Sachsenring
10 Ago – Indianapolis GP – Indianapolis
17 Ago – Czech Republic – Brno
31 Ago – Great Britain – Silverstone
14 Set – San Marino & Riviera di Rimini – Marco Simoncelli Misano
28 Set – Aragon – MotorLand Aragon
12 Out – Japan – Motegi
19 Out – Australia – Phillip Island
26 Out – Malaysia – Sepang
09 Nov – Valencia – Ricardo Tormo-Valencia

(*) corrida noturna (**) corrida num sábado

Foto: Dorna

Direto do túnel do tempo (169)

tumblr_my1eqfg5Fs1qcgmxso1_400RIO DE JANEIRO – Mais uma dos bons tempos da Divisão 3, quando os carros daquela categoria ainda corriam com pneus importados e eram todos incrementados, com peso diminuído e motores com muitos cavalinhos: a foto é do Autódromo de Tarumã, em 1976 com um “pega” entre pilotos da casa. No Fusca #70 da Comauto, Vitor Mottin (e não Voltaire Moog, como o Leandro Sanco diligentemente corrigiu) a bordo. E atrás dele, a Brasília #47 de Antônio “Janjão” Freire, com o patrocínio da 1120 Rádio Continental.

Foi a 3ª etapa do campeonato, disputada em 29 de agosto. Naquela altura, Bob Sharp liderava na classe B com o Maverick da equipe Mercantil-Finasa-Greco e Álvaro Torres, outro piloto gaúcho, ponteava na classe A.

Há 38 anos, direto do túnel do tempo.

MotoGP não vem ao Brasil em 2014

RIO DE JANEIRO – Não foi por falta de aviso: o Brasil não deve figurar no calendário definitivo do Mundial de MotoGP em 2014. A prometida reforma na pista de Brasília não vai sair a tempo para que a vistoria da Federação Internacional de Motociclismo (FIM) aprove o circuito a tempo de sua homologação devida.

Surpreendente? Nem um pouco. A licitação para as obras de reforma do Autódromo Nelson Piquet sequer foi realizada. Segundo o governo do Distrito Federal, ela teria que acontecer até, no máximo, em fevereiro, para aí sim serem iniciados os trabalhos. Não custa nada lembrar que a Motorcycle Sports Manufaturers Association (MSMA), que é a associação dos construtores e fabricantes de motocicletas de competição, que trabalha junto à FIM para a homologação das pistas, dera em outubro um prazo de cinco meses – que jamais seria cumprido.

Os trabalhos de adequação da pista seriam realizados a partir de abril até setembro, dias antes da corrida. Como não há a menor possibilidade da FIM aceitar homologar uma pista num prazo excessivamente curto, o tempo hábil para a realização do GP do Brasil é inexistente.

Eu avisei. Melhor esperar até 2015. Mas ninguém deu ouvidos.

A união faz a força

1620344_661361980593310_1659536087_nRIO DE JANEIRO – Este é o logotipo – cortesia, aliás, do craque Bruno Mantovani – de um novo campeonato que, esperamos, traga fôlego para o combalido automobilismo brasileiro.

Todo mundo sabe de que forma terminou a última temporada do Brasileiro de Grã-Turismo, que foi travestido de Sul-Americano: um certame inacabado, repleto de incertezas com relação ao seu futuro e a categoria praticamente morta, entregue ao “Deus dará”.

Chegamos a imaginar que os carros dos sonhos estariam fora de nossas pistas em 2014, mas foi feito um trabalho de bastidores onde uma das personagens mais importantes nesse processo foi o sr. Johnny Weisz, que iniciou gestões para a sobrevivência do campeonato. Deu certo.

A união fez a força – perdoem pelo dito popular batidíssimo – e a presidente da Fórmula Truck Neusa Navarro Félix confirmou a parceria com o novo campeonato GT Pro, que terá um calendário de seis rodadas duplas e 12 corridas, começando em 17 e 18 de maio com a etapa programada para Interlagos, em São Paulo. Também haverá corridas em Goiânia, Guaporé, Cascavel, Brasília e mais um autódromo no Rio Grande do Sul  – Tarumã ou Santa Cruz do Sul, a definir.

Os fãs até podem não entender como duas categorias tão díspares de conceito poderão conviver nos mesmos autódromos neste ano. A situação do automobilismo brasileiro, repito, está longe de ser a melhor. Mas nem tudo está perdido: a Fórmula Truck agrega a ela o público da GT Pro e vice-versa. Todos sairão ganhando. É o que se espera a partir de agora.

Sucesso à GT Pro nessa união com a Truck. Que renda muitos frutos para todos!

Ponto de ônibus (25)

fotoRIO DE JANEIRO – Contribuição do leitor do blog Alisson Albuquerque para a série de fotos de ônibus. Ele manda este instantâneo bem antigo onde ele diz que um dos “caras” da foto é o pai dele, já falecido.

“Acredito que essa foto seja dos anos 60”, diz o Alisson. “O SMU do itinerário quer dizer Setor Militar Urbano, que fica próximo ao autódromo e a empresa Viplan opera até hoje em Brasília”. De fato, a Viplan, sigla para Viação Planalto, é uma das que trabalha no transporte coletivo de passageiros no Plano Piloto.

O Alisson diz que não conhece o modelo do ônibus. Eu achava que era uma carroceria da extinta marca Nicola, mas o Christian Gomes veio aqui na área de comentários e matou a pau, esclarecendo a questão: é um modelo Marcopolo Bertioga. Chassi e motor são Magirus-Deutz, que chegaram a ser encarroçados por algumas empresas naquela época.

Cinco meses de prazo?

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RIO DE JANEIRO – Leio no facebook que a MSMA (Motorcycle Sports Manufacturers Association), a Associação de Constrtutores de Motocicletas de Competição, impõe ao Brasil um prazo bastante restrito para as reformas do Autódromo Nelson Piquet, em Brasília, para que o país volte a receber uma etapa do Campeonato Mundial de Motovelocidade, algo que não ocorre com regularidade desde 2004, quando o então prefeito do Rio de Janeiro Cesar Maia resolveu ficar de mal com os esportes a motor e cancelou o contrato com a Dorna a partir do ano seguinte.

Marcada para 28 de setembro de 2014 no calendário provisório divulgado pelos organizadores do evento, a corrida dificilmente vai acontecer no próximo ano. Tudo porque o prazo para a entrega das obras não é dilatado. Muito pelo contrário: a data limite é 23 de março – seis meses antes da realização do evento propriamente dito.

Continuo particularmente cético quanto à realização dessas obras. Além de requerer tempo para que a pista realmente atenda às exigências de segurança da FIM, maiores que as da FIA, como sempre costumo lembrar, correm o risco de ser supefaturadas, a exemplo de muitas outras que acontecem neste país. Em cinco meses a contar de hoje, e neste prazo incluem-se festas de fim de ano e o carnaval, duvido que essa obra saia do papel e que tudo esteja pronto dentro do prazo pedido pela MSMA.

Caso não ocorra a homologação da pista, o GP do Brasil fica mesmo para 2015.

Dorna divulga pré-calendário da MotoGP com 19 datas; Brasília está incluído, com ressalvas

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RIO DE JANEIRO – A Dorna, organizadora do Mundial de Motovelocidade, fez saber nesta quarta-feira que o calendário da temporada de 2014 terá, a princípio, 19 datas. Ainda podem haver mudanças e a principal delas passa pela realização – ou não – do GP do Brasil, de volta ao calendário após mais de uma década.

O Autódromo de Brasília, em condições precárias, terá que passar por uma extensa e radical reforma em suas instalações para receber a exigente vistoria da FIM – normalmente mais exigente que a FIA – e assim ter a pista homologada para receber as categorias MotoGP, Moto2 e Moto3. A data prevista no calendário divulgado pela Dorna é 28 de setembro, no que seria a 15ª etapa do campeonato.

Sendo assim, o governo do DF tem, a contar de hoje, menos de 365 dias para começar a efetuar tais obras – no que, honestamente, duvido que aconteça. Prefiro acreditar muito mais no retorno do evento ao país em 2015 do que no próximo campeonato.

Brasília não é a única pista com ressalvas para o calendário do ano que vem. Jerez de la Frontera, que sediará o GP da Espanha em 4 de maio, está “sujeita ao contrato”, como diz a divulgação, entre a Dorna e os donos do circuito da Andaluzia.

As outras novidades são a saída de Laguna Seca, que recebia apenas a MotoGP e a entrada da Argentina, com a etapa marcada para 27 de abril em Termas de Río Hondo.

Eis as datas:

23/03 – GP do Catar (Losail) (*)
13/04 – GP das Américas (COTA)
27/04 – GP da Argentina (Termas de Río Hondo)
04/05 – GP da Espanha (Jerez de la Frontera) (**)
18/05 – GP da França (Le Mans Bugatti)
01/06 – GP da Itália (Mugello)
15/06 – GP da Catalunha (Barcelona)
28/06 – GP da Holanda (TT Assen) (***)
13/07 – GP da Alemanha (Sachsenring)
10/08 – GP de Indianápolis (Indianápolis)
17/08 – GP da República Tcheca (Automotodrom Brno)
31/08 – GP da Grã-Bretanha (Silverstone)
14/09 – GP de San Marino & Riviera di Rimini (Misano)
21/09 – GP de Aragão (MotorLand Aragón)
28/09 – GP do Brasil (Brasília) (****)
12/10 – GP da Malásia (Sepang)
19/10 – GP do Japão (Twin Ring Motegi)
26/10 – GP da Austrália (Phillip Island)
09/11 – GP da Comunidade Valenciana (Ricardo Tormo)

(*) etapa noturna
(**) sujeito ao contrato
(***) etapa no sábado
(****) circuito sujeito a homologação

S.O.S automobilismo brasileiro

RIO DE JANEIRO – A situação do automobilismo brasileiro requer um pedido de S.O.S., ao estilo Titanic. Há tempos, desde que Cleyton Pinteiro foi eleito presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo, este blog e o ex-blog vêm cobrando atitudes benéficas para o esporte neste país.

Infelizmente, não é o que temos visto. Desnecessário dizer que esta administração é a mais inapetente da história – uma das que mais deixou perecer categorias – aliás e a propósito. Basta dizer que, num curto espaço de tempo, chegaram ao fim a Copa Fiat (antigo Trofeo Linea), a Fórmula Futuro, a Copa Peugeot de Rali, o Brasileiro de Spyder Race, o Mini Challenge, a Top Series, o Audi DTCC e a Copa Montana. Esta última foi a única substituída pelo chamado Campeonato Brasileiro de Turismo.

Apesar desse rol assustador, as federações referendaram a permanência do mandatário em seu cargo e ele foi reeleito para permanecer como presidente da entidade por mais quatro anos. Aliás, é um critério bastante discutível esse que permeia a eleição da CBA.

Tão discutível quanto a atuação da Federação de Automobilismo do Distrito Federal na sua esfera administrativa, com o chamado “autoduto” e uma roubalheira de fazer inveja aos anões do orçamento e ao pessoal do mensalão, na mesma Brasília que hoje é palco de alguns dos maiores escândalos do automobilismo nacional.

Não bastasse as denúncias apuradas pelo site Grande Prêmio, a situação do autódromo de Brasília, inaugurado em 1974, beira a tragédia. Sem receber grandes reformas de estrutura e melhorias desde que foi erguida, a pista vai de mal a pior e mais uma vez assistimos um show de horror durante o fim de semana da 5ª rodada dupla do Brasileiro de Marcas e 6ª da Fórmula 3 Sul-Americana.

Aliás, o certame tido como continental beira o fundo do poço com uma quantidade pífia de carros na pista. Foram apenas seis carros no circuito externo planaltino – quatro da classe principal e dois da Light. Pelo visto não adiantaram os esforços em reduzir os custos da categoria. Não é todo mundo que dispõe de orçamento à altura para manter equipamentos importados (chassis Dallara italiano e motor Berta argentino) e muito menos existe incentivo da CBA e da Codasur para a permanência da F-3 como esteio de jovens valores para o tão combalido automobilismo brasileiro.

A CBA provou sua inépcia ao tentar organizar a chamada Fórmula Júnior por mais de uma vez e hoje os gaúchos dão um show de competência ao manter a competição viva. Esse certame e a Fórmula 1.6 são – além da Fórmula Vee de São Paulo – os únicos que trabalham a transição do piloto jovem do kart para o monoposto no país. São alternativas boas e baratas. Só não vê quem não quer. E há quem infelizmente não queira ver.

Não deixa de ser risível quando o presidente da CBA sorri daquele jeito característico e afirma, com todas as letras, que a base rende frutos. Se rendesse, não estaríamos nessa entressafra que caminha a passos largos no automobilismo internacional e uma das fases do Campeonato Brasileiro de Kart, no Eusébio (CE), não teria sido marcada pelo absoluto desastre que foi o asfalto se desprendendo em pedaços.

E aí, diante de tudo isso, pergunto: quantos pilotos, de fato, nós podemos contar para o futuro? Quem realmente tem potencial para fazer uma boa campanha lá fora?

Ok… hoje temos Augusto Farfus muito bem no DTM, João Paulo de Oliveira com o nome feito no automobilismo japonês, Lucas di Grassi a caminho de se tornar piloto fixo da Audi no WEC e Bruno Senna provando, como todos os outros que citei, que existe vida além da Fórmula 1. Sem contar Nelsinho Piquet e Miguel Paludo na Nascar e os já estabelecidos Tony Kanaan e Hélio Castroneves na Fórmula Indy.

Já na chamada categoria máxima, a situação é preocupante. No caminho da Fórmula 1, só Felipe Nasr, que em dois anos de GP2 jamais venceu uma corrida na categoria de acesso. O xará Massa ainda não está garantido para 2014 e, contrariando as expectativas, poderá ter que lançar mão do expediente de pagar por sua vaga e se tornar, ora vejam, um pay driver. A que ponto chegamos…

Voltando ao que aconteceu em Brasília: os pilotos se submeteram ao vexame de correr, neste fim de semana, numa pista onde foram construídas à guisa de gambiarra, logicamente, três lombadas na saída de algumas curvas do traçado, para que os pilotos não tirassem benefício do acostamento.

Muito bem: lombada é um negócio que eu não gosto no trânsito – que dirá num autódromo. Lombada é excelente para Rali e Motocross. Para circuito fechado, é uma brincadeira de mau gosto, um acinte. E essa brincadeira quase saiu muito caro.

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Na corrida de ontem da F-3 em Brasília, o piloto Raphael Raucci foi vítima de uma destas lombadas: o piloto decolou ao passar por cima de um desses indesejáveis obstáculos, dando um impressionante voo de 25 metros com seu Dallara F308. Evidente que o carro teve danos, Raucci abandonou a corrida e o prejuízo foi material, financeiro e esportivo, pois o piloto perdeu a liderança do campeonato para Felipe Guimarães.

Rogério Raucci, o pai do piloto, que investe na carreira de Raphael e de seus outros filhos, no automobilismo, fez um desabafo com grande propriedade no facebook, que reproduzirei ipsis litteris aqui embaixo.

“Hoje foi um daqueles dias em que a vida passa na nossa cabeça como um raio!

Quem me conhece sabe que sou um cara super dedicado à minha família e às coisas em que acredito. 

Quem me conhece sabe que sou amante do automobilismo e apoiador do esporte!

Quem me conhece sabe que eu sempre lutei para que os regulamentos e as normas sejam respeitadas.

Hoje estou chocado!

Meu Deus, estou colocando as pessoas mais importantes da minha vida em um esporte de risco, cujo risco é estupidamente aumentado pela incompetência, arrogância, ignorância e descaso de alguns assessores e colaboradores da CBA!

Como alguém em sã consciência pode colocar aquelas lombadas nas saídas de curva do Autódromo de Brasília?

Sabem qual foi a explicação? “Essas lombadas estão aí para evitar que o piloto use a área de escape além da zebra.”

Então as lombadas foram colocadas propositalmente e com o objetivo real de penalizar o piloto caso ele desse uma de espertinho e usasse mais pista do que o permitido.

Ótimo, caso ele não consiga evitar a área de escape ele morre?

Foi isso que poderia ter acontecido hoje! Um do seus tesouros poderia ter se machucado.

A organização está tirando as lombadas agora, estive na pista e filmei tudo. Pasmem, teve gente que não gostou da minha filmagem. Talvez eu devesse perguntar a ele se fosse o filho dele que estivesse exposto ao risco o que ele faria.

Vamos tratar desse assunto com a serenidade que o assunto merece e vamos nos unir à CBA para evitar que esses péssimos assessores e responsáveis pelas vistorias de pista continuem a cometer esses desmandos e sejam responsabilizados e afastados.”

Some-se a esse completo desastre o fato de que a sinalização aos pilotos do Marcas e da Fórmula 3 foi improvisada, totalmente “nas coxas”, graças à iniciativa do Guará Motor Clube, comandado pelo mentor do “autoduto” de Brasília.

Vai mal, muito mal, o automobilismo brasileiro.

Categorias morrem, circuitos são extintos, kartódromos destruídos, as montadoras preferem patrocinar Copa do Mundo e Olimpíadas (e quem investiria num automobilismo tão mal gerido?) e o presidente da CBA continua achando tudo lindo e rindo, como se nada acontecesse.

Sim, está acontecendo o desastre diante dos nossos olhos. Se não houver união em torno de um nome de consenso capaz de reerguer o esporte desse momento terrível que ele vive, a morte do esporte no país será infelizmente decretada de fato – porque na visão de muitos, o automobilismo aqui já morreu faz algum tempo.

MotoGP de volta? Melhor esperar

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RIO DE JANEIRO – Vão me chamar de pessimista, eu sei. Mas não compartilho do mesmo entusiasmo de alguns por conta do encontro entre Carmelo Ezpeleta, CEO da Dorna, organizadora do Mundial de Motovelocidade e o governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz.

Segundo consta, foi assinado um acordo para a volta do GP do Brasil de Motovelocidade, dez anos depois do que fizeram Cesar Maia e seus asseclas, Ruy Cezar de Miranda à frente, tratando de terminar de jogar no lixo todo um calendário de eventos internacionais no Rio de Janeiro que tinha, ainda, a Fórmula Indy. Até aí, tudo bem. A Argentina também tinha intenções de realizar sua corrida e o evento, previsto para este ano, foi cancelado (por imposição da Repsol, um dos mais fortes patrocinadores da MotoGP e cujo contrato de privatização da YPF foi cancelado pela presidente Cristina Kirchner) e só acontecerá ano que vem, porque agora sim o circuito de Termas de Río Hondo está pronto.

O Brasil não tem um circuito capaz de receber uma prova do Mundial de Motovelocidade. Não custa nada repetir: as normas de segurança da FIM são mais rigorosas que as da FIA. Para uma pista poder atender a tantas necessidades, será preciso uma extensa reforma e a Dorna foi bater justo à porta do governo do Distrito Federal, cujo mandante não é propriamente um grande exemplo de governante. Tampouco de ministro dos esportes – como aliás todos os que passaram pela pasta, absolutamente ineptos. Só estão lá porque o governo do PT leiloou este cargo para o PC do B.

E quando falo que não compartilho do entusiasmo é que uns dão a corrida como “certa”. Por outro lado, prefiro ir para o viés do “pode receber”. E, repito, para que isso aconteça, o Autódromo Nelson Piquet terá que ser amplamente reformado: novos boxes e paddock, novo asfalto, novas guias, áreas de escape muito mais seguras e nova drenagem.

Claro, a CBM afirma que no caso da morte da piloto Vanessa Daya, “as condições do circuito não influenciaram”. Mas há quem duvide.

MotoGP de volta ao Brasil? Vamos com calma. Melhor esperar. Eu só acredito vendo.

Foto: Makoto Tamada, o vencedor do último GP do Brasil de MotoGP em 2004 (arquivo)

Um ano triste

RIO DE JANEIRO – O ano de 2013 não é dos mais profícuos para o esporte a motor. Nem aqui, nem em lugar nenhum. Ainda no Século XXI, convivemos com tragédias, mortes e perdas.

Não me refiro nem às perdas naturais, algumas delas devastadoras, como a do nosso querido Marcus Zamponi. Mas aos acidentes, alguns deles expondo a nu a total falta de segurança a que pilotos e demais envolvidos com o esporte estão expostos.

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Tivemos um exemplo disto no último fim de semana: a piloto Vanessa Daya, de 31 anos, pagou com a própria vida pela insegurança do Autódromo de Brasília. Para quem não sabe, uma pista inaugurada em 1974, que NUNCA sofreu uma única obra de reasfaltamento e tampouco recebeu melhorias na segurança.

A piloto caiu na curva do Drive-In e foi parar numa vala da área de escape. A motocicleta, numa daquelas fatalidades que por vezes acontecem, atingiu a cabeça de Vanessa, provocando-lhe graves ferimentos que levaram ao óbito, na madrugada desta quarta-feira.

Agora, muito me admira a FMDF (Federação de Motociclismo do Distrito Federal) vir querer pôr em dúvida as condições da motocicleta de Vanessa e os equipamentos de segurança da piloto. Não seria mais bonito admitir que o circuito de Brasília não tem, hoje, as mínimas condições necessárias para que incidentes como o do último fim de semana sejam evitados?

Vanessa Daya morreu fazendo o que mais gostava. Desculpem o uso do clichê. Mas eu me pergunto e continuarei me perguntando: até quando vidas serão perdidas para que os dirigentes e os que se locupletam no poder dentro do esporte a motor tomem vergonha e deem aos pilotos autódromos mais seguros?

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1071223_597652180255147_919973091_oRIO DE JANEIRO – Foto mais uma vez roubartilhada do facebook do Jovino Coelho: este é o Opala Divisão 3 de Júlio André Tedesco em ação no circuito de Brasília na corrida disputada no Planalto Central na temporada da categoria em 1975. O carro do piloto de Caçador, interior do estado de Santa Catarina, tinha o patrocínio da Aldo Auto Capas, que pouco tempo depois faria o esportivo Miúra, um dos mais belos de seu tempo.

A Divisão 3, com seus carros possantes – alguns deles tinham motores de mais de 300 HP – deixou saudade. Pelo menos em mim. E em vocês?

Ah! O clique é do Lulla Torres, como bem descrito na imagem.

Há 38 anos, direto do túnel do tempo.

 

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RIO DE JANEIRO – Época boa, essa… Brasília, sem autódromo, mas com corridas de boa qualidade e carros históricos do automobilismo brasileiro. Segundo li no facebook do Jovino Coelho, de quem a foto foi “roubartilhada”, essa é a largada de uma 100 Milhas que  largava perto do Hotel Nacional, em junho de 1969.

Notem os carros. Na primeira fila, exatamente no meio, o lendário protótipo Patinho Feio, da não menos lendária oficina Camber, com João Luiz da Fonseca a bordo. Ao lado, à esquerda, um Lorena – com Olavo Pires. A foto tem ainda um Simca, de Oswaldo Scaglione; o Protótipo OK número #2 de Luiz Estevão (ele mesmo!); um Interlagos com motor de Ford Corcel, o #42 de Paulo Cesar Lopes; Paulo Guaraciaba no Elgar 104 GT VW (o outro carro era de Ênio Garcia, que não correu).

Os outros carros participantes eram um outro Lorena, para Flávio de Paula, um Renault Teimoso, três Fuscas, um Renault 4CV e um DKW Vemag.

Bons tempos, hein?

Há 44 anos, direto do túnel do tempo.

Respirando por aparelhos

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RIO DE JANEIRO – Trabalhei hoje na transmissão da Rolex Sports Car Series no Fox Sports e, por isso mesmo, não tive tempo para acompanhar a fundo o que houve hoje em Brasília. Mas pelos relatos que li nas redes sociais, o caos reinou no Planalto Central neste fim de semana de Stock Car.

Pois é… Brasília… a capital do país nos oferece, aliás, um enorme contraste. Não muito distante dali, um estádio novinho em folha, para a Copa de 2014 e também para a Copa das Confederações. Custo da brincadeira: R$ 1,5 bilhão. É o que chamamos de elefante branco, pois Brasília não tem times na Série A e nem na Série B do Brasileiro e as médias de público do campeonato do Distrito Federal são ridículas.

Bem próximo dali, fazendo para muitos o papel do vizinho incômodo e desagradável, o Autódromo Internacional Nelson Piquet, inaugurado em 1974, vai chegar a quase 40 anos sem ter tido UMA ÚNICA troca de asfalto. Guard-rails e áreas de escape jamais foram modernizados. As zebras do circuito eram conhecidas por ser verdadeiras rampas de lançamento. E não custa nada lembrar: Laércio Justino pagou com sua vida pela falta de segurança recorrente no circuito planaltino.

Não obstante, essa mesma pista, sucateada e destruída, tornou-se o palco de mais um vexame que mancha a já abalada credibilidade do automobilismo brasileiro. Uma reforma – se é que pode se chamar o que se fez de reforma – malfeita, “nas coxas”, atrapalhando todo o fim de semana da Stock Car, que realiza neste fim de semana a 5ª etapa de seu campeonato. E ainda me veio o sr. Agnelo Queiroz, na frente das câmeras de uma emissora de TV, afiançar que o circuito terá ‘reformas substanciais’ – e, pasmem, falando numa segunda corrida de Fórmula Indy no país. É muita cara de pau!

Aliás, cara de pau é pleonasmo para políticos, dirigentes e quejandos neste país e no automobilismo brasileiro. E vou incluir nesse balaio de gatos os pilotos. Sim, os pilotos. Pelo seguinte: os autódromos são o local de trabalho deles – e não excluo dessa colocação os gentleman drivers – porque afinal eles também usufruem do mesmo espaço que os competidores que têm no automobilismo o seu ganha-pão. Pergunto eu: por que os pilotos não se cotizam, não se unem e cruzam os braços? Não está na hora de acabar com esta palhaçada de competir em circuitos que mais parecem galinheiros?

E tem mais: tirando uma ou outra honrosa exceção, que pilotos de peso, de fato, lutaram pela sobrevivência de Jacarepaguá? Algum levantou a voz para denunciar o absurdo que foi destruir uma praça esportiva à guisa de parque olímpico? Não né… e agora soubemos que a FAERJ está recebendo uma verba da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer para fazer corridas em Minas Gerais, a mais de 400 km da capital, enquanto a mesma prefeitura do Rio de Janeiro não destinava UM ÚNICO CENTAVO para a manutenção do finado autódromo.

Fundo do poço, várzea, qualifiquem do jeito que vocês quiserem a situação do esporte no país. E a tendência é piorar: a Copa vem aí, a Olimpíada também e até 2016 as verbas serão cada vez mais escassas. Esqueçam reformas de autódromos, esqueçam que um dia já fomos um manancial absurdo de talentos, porque não somos mais. A verdade é dura, cruel e precisa ser dita.

Temos que abrir os olhos para a realidade: o automobilismo brasileiro respira sob aparelhos. E muitos são os culpados. Apontá-los é lugar comum. Todos sabemos de quem se trata. Incomoda – e muito – o descompromisso de quem deveria fazer alguma coisa, e no fundo, nada faz, pela sobrevivência do esporte neste país.

Salvemos o esporte a motor no Brasil. E rápido, de preferência até 2017. Antes que ele acabe.

A foto que ilustra este post é de Luca Bassani, retirada do site Grande Prêmio.

Pequenas maravilhas – Ferrari F40 LM (1995)

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RIO DE JANEIRO – Aí está mais um exemplar da Ferrari Collection que chegou há pouco às bancas: a reprodução em escala 1:43 da Ferrari F40 LM da equipe francesa Pilot Aldix Racing, que disputou as 24 Horas de Le Mans de 1995 e 1996.

A história da F40 como carro de competição começa bem antes disso, aliás. Exatamente em 1987, no ano do 40º aniversário da Casa de Maranello. Com design de Pininfarina, o novo carro esporte da marca era um dos modelos esportivos mais arrojados e aerodinâmicos de seu tempo, com Cx 0,34 de coeficiente aerodinâmico e um enorme aerofólio traseiro. O motor não deixava por menos: o propulsor gerava 478 HP de potência, com o auxílio de um turbo que impulsionava a mecânica 2,9 litros.

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Direto do túnel do tempo (76)

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RIO DE JANEIRO – Foto “roubartilhada” do facebook do Jovino Coelho. Autódromo de Brasília, o ano é 1975. O carrinho incrementado da foto é um Chevette Divisão 3 e o seu piloto é o gaúcho Ronaldo Ely. Nascido em Nova Prata, Ely passou grande parte de sua carreira automobilística driblando dificuldades com patrocinadores (a falta deles, claro), para ser campeão da Fórmula 2 Brasil sete anos após essa corrida disputada no Planalto Central.

Na ocasião, a bordo de um dos únicos “não-Fuscas” da Classe A, para carros até 1,6 litro de capacidade cúbica, já que o outro alien era Francisco Gondim, que corria com a Brasília que pertencera a Ingo Hoffmann, este na Fórmula 3 inglesa, Ronaldo Ely terminou em 3º lugar na soma dos tempos após duas baterias de 15 voltas cada. José Fusetti foi o vencedor e Amadeo Campos o segundo.

Há 38 anos, direto do túnel do tempo.

Discos eternos – O concreto já rachou (1985)

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RIO DE JANEIRO – Formada por Philippe Seabra, Jander “Ameba” Bilaphra, André Müller (André X) e Gutje Wortmann, a Plebe Rude teve fortíssima influência de bandas punk como Clash, Sex Pistols e Public Image Limited e também do Madness, grupo de ska/new-wave da década de 80. Eram cultuados no Planalto Central e tidos e havidos por todo mundo da chamada “turma” como a melhor banda de Brasília. Até por Renato Russo, que num Chico & Caetano, programa especial de TV durante as sextas-feiras, uma vez por mês, lá por 1986, apresentou-se vestindo camiseta com o nome da Plebe por baixo de uma blusa desabotoada.

O grupo passou pela experiência de ter duas mulheres nos backing vocals: Ana Galbinsky (Ana XYZ) e Marta Brenner (Marta Detefon). Só que na mesma época, 1982, a Blitz estourava no país inteiro com “Você não soube me amar” e os rapazes da Plebe, inseguros quanto ao futuro, tiraram as garotas da banda.

Os shows, inclusive alguns fora de Brasília como um que rendeu ótimas histórias em Patos de Minas, onde o grupo foi detido por dizer no palco que a cidade tinha muitos patos e que PM era a sigla de Patos de Minas, deram cancha à Plebe e serviram para testar repertório. Muitas músicas do começo do grupo, como “A dança do semáforo” e “Em casa ele é um ditador” acabaram restritas aos fãs locais que conheceram o grupo antes do país inteiro.

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Wolfgang Sauer (1931-2013)

RIO DE JANEIRO – Abro o blog do Flavio Gomes, que sempre leio – afinal de contas, tenho enorme respeito pelo FG e o considero um companheiro de profissão, nunca um concorrente – e deparo com um post escrito por ele há poucos minutos, contando do falecimento do antigo presidente da Volkswagen do Brasil, o alemão Wolfgang Sauer.

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O executivo, nascido em 1931 na cidade de Stuttgart, naturalizou-se brasileiro e foi presidente da sucursal da montadora de Wolfsburg entre 1973 e 1989. Foi em seu período no comando da Volkswagen que foi lançada a Brasília e o Passat, sucessos absolutos de público e ocorreu a renovação da linha de produção nos anos 80, com a vinda dos modelos Gol, Santana, Parati, Saveiro e Voyage.

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Sauer também tem uma importância imensa dentro do nosso automobilismo. Foi com seu incentivo que nasceu a Fórmula Super Vê, depois Fórmula Volkswagen 1600, talvez a maior categoria de monopostos que este país já conheceu. Não obstante, a reboque da Super Vê, a Fórmula Vê (VW 1300 a partir de 1976) foi ressuscitada e criado o Torneio Nacional Passat, com apoio das revendas oficiais da montadora, quando acabou o Brasileiro de Divisão 1.

Homens como ele não existem mais, nem para as montadoras e muito menos para o esporte a motor no Brasil. A Wolfgang Sauer, nossa gratidão por tudo que fez e alcançou em seu cargo na Volkswagen do Brasil.

Fim da invencibilidade: Guimarães e Gustavo Lima vencem na F-3

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RIO DE JANEIRO – Acabou a invencibilidade de Felipe Guimarães na Fórmula 3 Sul-Americana. O piloto da escuderia Hitech Racing venceu ontem a 3ª etapa do campeonato, disputada no anel externo do circuito de Brasília, mas neste domingo o novato Gustavo Lima, de apenas 16 anos, levou a melhor e quebrou a invencibilidade do líder do campeonato – que liderou até a 7ª volta, quando abandonou em decorrência de uma quebra de suspensão, seguida de acidente.

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